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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A Graça que Elege

  No Antigo Testamento encontramos a graça soberana de Deus como elemento primordial no processo de constituição do seu povo. Os personagens envolvidos com o plano divino não possuíam algo que pudesse fazer com que Deus as escolhessem - veja que o último dos patriarcas no livro de Genêsis é um indivíduo complicado que se mostra um exímio enganador, no entanto, ele foi escolhido para ser pai daqueles que precederiam as doze tribos de Israel e mais, de onde viria o salvador; a saber, Jesus o Cristo. No processo de constituição encontramos a graça que elege apesar das virtudes ou defeitos que alguém possa ter. Veja a seguinte disposição que aponta para a manifestação graciosa de Deus em eleger pessoas:   O filho mais velho de Abraão era Ismael, mas foi Isaque quem recebeu a promessa; O filho mais velho de Isaque era Esaú, mas foi Jacó quem levou a benção a frente; O filho mais velho de Jacó era Rúben, mas seria de Judá que surgiria a linhagem messiânica. Estes hom

ATROPOLOGIA TEOLÓGICA DA SALVAÇÃO

"Por isso, a salvação aponta muito mais para o futuro que para o passado, para o que podemos ser e seremos, muito mais que para o que fomos"... ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA DA SALVAÇÃO  "A vida e a ação de Jesus mostram, claramente, que a salvação que Ele realiza em nome de Deus não é tirar-nos de nossa humanidade mas, antes, tirar-nos daquilo que nos impede de sermos humanos. É nesse sentido que podemos entender, por exemplo, os relatos evangélicos que narram as curas e os exorcismos operados por Jesus: são gestos salvadores que devolvem às pessoas a plena capacidade de humanidade. Nesse sentido fica mais fácil entender que a salvação não é apenas conserto da natureza corrompida pelo pecado, mas muito mais que isso, ela é dom, acréscimo, dádiva, graça, excesso, abundância. Não se trata de refazer o que o humano foi, mais de dar realização plena às suas potencialidades, isto é, fazer com que o humano seja aquilo que é chamado a ser. Por isso, a salvação aponta muito